segunda-feira, 30 de julho de 2012


·         O AMOR
·         Em uma sala de aula haviam várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora: – Professora, o que é o amor? A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava muito próximo da hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o senti- mento de amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse: – Quero que cada um mostre o que trouxe consigo. A primeira criança disse: – Eu trouxe esta flor, não é linda? A segunda criança falou: – Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção. A terceira criança completou: – Eu trouxe este pequenino filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Ele não é uma gracinha professora? E assim, cada uma das crianças da classe, foi apresentando o seu exemplo. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois, nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou: – Meu bem, porque você nada trouxe? E a criança, timidamente, respondeu: – Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por muito mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe? A professora, ainda emocionada, agradeceu a pequenina, pois, ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor dentro do coração. 

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