terça-feira, 24 de julho de 2012


Uma Historinha pra refletir:

A BALANÇA
Uma pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário, conhecido pelo seu jeito grosseiro e lhe pediu fiado alguns mantimentos. Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que ela tinha sete filhos para alimentar. O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento. Pensando na necessidade da sua família ela implorou: – Por favor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver. Ao que ele lhe respondeu que ela não tinha crédito e nem con- ta na sua loja. Em pé, no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois, se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta. Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: – Você tem uma lista de mantimentos? – Sim, respondeu ela. – Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pe- sar, eu lhe darei em mantimentos! A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça cur- vada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança. Os três ficaram admirados, quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu embaixo. Completamente pasmo com o marcador da balança, o comerci- ante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado: – Eu não posso acreditar! O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimen- tos no outro prato da balança. Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colo- cando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido. Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado, pois, não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia: “Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos”. O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silêncio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse: – Valeu cada centavo. Só mais tarde, o comerciante pôde reparar que a balança havia quebrado. Entretanto, só Deus sabe o quanto pesa uma oração

Sem comentários:

Enviar um comentário