O
BARQUEIRO
Um viajante ia caminhando em solo distante, as
margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Ele suspirava profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte, quando
a voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo,
oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco envelhecido, no qual a
travessia seria realiza- da, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar
os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pôde observar que se tratava de
duas palavras, num deles estava entalhada a palavra “acreditar” e no outro
“agir”. Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou as razões daqueles
nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado
“acreditar” e remando com toda força, o barco então, começou a dar voltas sem
sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo “agir” e remou com todo
vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o
velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o
barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago
chegando ao seu destino, a outra margem.Simultaneamente é preciso “acreditar” e
também “agir” para que possamos alcançar a outra margem do rio.
Oi, Ana Paula, com mais tempo lerei mais de seus escritos. Já me disseram que havia uma moça, da família Zeca, que escreve muito bem. Aposto que deve ser você mesma. Vou te adiconar ao meu blob.
ResponderEliminarGeraldo Generoso